terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Dário Lourenço, seja bem-vindo novamente!

Rogério Loureiro, presidente do Voltaço, investiu pesado para a temporada 2011. Visando conquistar a classificação para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série D desse ano, buscou jogadores jovens mas experientes, e conseguiu nomes como Radamés, bom volante, ex-Fluminense e Al-Jazira, dos Emirados Árabes, de apenas 24 anos; e Jean, polêmico atacante de 28 anos, ex-Vasco e Flamengo. Contratou também outros jogadores, mais velhos e mais novos, sempre buscando nomes conhecidos da torcida. Trouxe Ávalos e Mauro, ambos ex-Santos, Thiago Maciel, ex-Vasco, Padovani, que fez sucesso usando a camisa do Brasiliense, e Tássio, centro-avante ídolo da torcida do tricolor de aço que disputou o Campeonato Brasileiro da Série B de 2010 pelo Figueirense.
Para finalizar, Loureiro contratou Márcio Bittencourt, treinador que foi importante na conquista do Campeonato Brasileiro de 2005 pelo Corinthians.
A equipe estava formada. O time, tinha qualidade. Restava esperar do técnico que fizesse um trabalho ao menos razoável, que já seria meio caminha andado. Mas não foi bem isso que aconteceu.
No primeiro desafio, a equipe pecou. Bittencourt escalou e mexeu mal. O que poderia ser um jogo equilibrado, acabou se tornando fácil para o Flamengo, que venceu por 2x0.
Nos jogos seguintes, novas decepções. O melhor resultado foi um empate por 1x1 com o Nova Iguaçu.
Então, Loureiro olhou para o Cabofriense. Concorrente direto na briga por uma vaga na Série D desse ano, a equipe estava pior que o Voltaço no Carioca. Luiz Antônio Zaluar não sabia organizar táticamente o time, o meio-campo da equipe de Cabo Frio era uma confusão. Até que um velho conhecido do tricolor praiano foi contratado. Waldemar Lemos. Sim, aquele mesmo que levou o Cabofriense ao vice-campeonato da Taça Rio de 2007. Sim, aquele mesmo que é responsável pela maior campanha da história do Cabofriense em estaduais.
Rogério Loureiro lembrou-se então da Taça Guanabara de 2005. Do vice-campeonato do Carioca do mesmo ano. Percebeu que, naquele ano, o time não era genial. Não tinha um plantel luxuoso, tirando o nosso grande artilheiro, Túlio Maravilha. Mas tinha um grande treinador. Dário Lourenço. Um treinador que entendia o sentimento do torcedor e sabia aliar a sua inteligência tática e sua liderança. Um treinador que sabia, e ainda sabe, a fórmula mágica de ganhar títulos.
Dessa forma, Lourenço foi contratado.
A estréia do treinador deve ser quinta-feira, na partida contra o Vasco. E, esperançosos, os torcedores esperam.
Esperam para ver o ídolo reviver seu passado vencedor no glorioso tricolor de aço.

Postado por: Rafa Bala
@RafaaBala

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