terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Semifinais Taça Guanabara

Vamos às análises dos jogos de fim de semana do Campeonato Carioca

Fluminense 2 X 2 Boavista

O Fluminense fez um papelão diante de sua torcida. Por jogar contra um time pequeno achou que poderia ganhar a qualquer momento. Não aconteceu.

O primeiro tempo até deu impressão de que poderia acontecer. Golaço do Marquinho de falta (a bola entrou totalmente e não há dúvidas). O que o Flu não contava era com mais um belo gol de falta, desta vez do Boavista, de Tony. O tricolor, no entanto, continuou jogando em ritmo de treino. E foi suficiente para ficar a frente do placar mais uma vez. Jogada ensaiada de bola parada. Conca, Rafael Moura, Fred e rede. Dois a um e intervalo.

Fred não voltou do vestiário, sentiu a panturrilha mais uma vez. Nada grave, menos mal. Quem voltou do vestiário e bem, foi o time do Boavista, do técnico Alfredo Sampaio. Partiu para cima como se também fosse grande. E foi por 45 minutos. Jogou de igual para igual. André Luiz empatou para o time de Saquarema. Fim de jogo, 2 a 2, e pênaltis.

Na guerra entre Davi e Golias, o menor venceu. Conca (como bateu mal), Souza e Rodriguinho perderam suas cobranças. Quem agradece é a torcida arco-íris. Boavista finalista da Taça Guanabara 2011.

Botafogo 1 X 1 Flamengo

No clássico de maior rivalidade do Rio na atualidade, os torcedores que foram ao Engenhão não se decepcionaram. Jogo pegado, com muita disposição. Logo no início, Thiago Neves cobrou escanteio na cabeça de Ronaldo Angelim. O homem dos momentos decisivos reapareceu e inaugurou o placar.

Ronaldinho, grande estrela da tarde, nada fez. Foi muito bem marcado por Rodrigo Mancha, surpresa de Joel Santana na escalação inicial. Quando afrouxou um pouco, RG10 fez dois passes. Um para Fernando, que cruzou na cabeça de Thiago Neves, cabeceando para excelente defesa de Jefferosn. Outro para Léo Moura, que cruzou levando muito perigo. O Botafogo pouco atacou, exceção na cabeçada de Márcio Rosário e na bicicleta de Márcio Azevedo. Fim do primeiro tempo.

Na volta do intervalo, Joel tirou um coelho da cartola. Colocou Everton no lugar de Márcio Azevedo. E o Botafogo melhorou. Em poucos minutos fez mais que em todo o primeiro tempo. Loco Abreu chutou duas vezes. Na primeira bela defesa de Felipe, que mais tarde viria a ser o herói da noite. No segundo chute, após passe de Alessandro, de direita e cheio de estilo fez o gol de empate.

O jogo ganhou em emoção. Vanderlei Luxemburgo atento ao jogo e percebendo a superioridade alvinegra fez uma tacada de mestre. Tirou Deivid (nulo) e colocou o talismã versão 2011, Negueba driblou, deu caneta, fez de tudo. Mudou a cara do jogo. O Botafogo que pressionava, passou a ser pressionado. Mas o placar não mudou. Assim como no sábado, pênaltis.

Márcio Rosário chutou forte no alto, gol. Léo Moura escolheu o canto direito. Jefferson também. O goleiro tocou na bola, mas ela passou por baixo e entrou. Everton, ex-Fla, bateu mal e defesa de Felipe. Everton, ainda um menino, acusou o golpe e chorou na saída de campo. Disse que não poderia errar, ainda mais contra o Flamengo. Renato Abreu, com muita categoria fez 2 a 1. Somália bateu a meia altura e Felipe, inspirado, mais uma vez defendeu. Fernando fez o simples, bola de um lado, goleiro do outro, 3 a 1. Renato Cajá tinha que fazer para manter acesa as esperanças, mas chutou para fora. Fla na final para pegar o Boavista.

Ao Botafogo, a esperança. Jogou bem tanto contra o Flu, quanto contra o Fla. Mais uma vez um time competitivo.

Postado por: @bernardogentile

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